segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

BERLUSK - Óx, o que sei que não vale a pena sentir que ele me vê



                                                          BERLUSK.

Sobre o Óx, o que sei que não vale a pena sentir que ele me vê e ainda sonha,tem tesão e  me deseja.
Amei muito,mas agora os tempos são outros e sentimentos a gente não domina, quisera eu ser reversos ou encontrar pouso no verso e nas entrelinhas que fica na memória a cada dia que vai passando.
O ontem ainda viaja comigo e às vezes decolo sem destino, tendo como bússola os sentimentos, tentando me afastar, pois ali está um carcará que não mais consigo admitir que amei até quando me traia e me sacaneava.
Voo nas asas de um poema por pura cisma ou sina tudo é além do infinito daquilo que fui e senti... Pobre Herodes...
E quando escorrego de uma linha e um verso não consigo encontrar sou chão partido, sou teimosia,sou angustia,sou tristeza, mas como não tenho tendências suicidas sigo em frente após outra noite mal dormida de verão forte e cansativo.
Poço sem fundo, sem pista para pousar, e nas noites agora jamais sonhar com ele. Quero outro alguém, um beijo roubado, o coração partido por alguma suposta distancia, mas sou amor da cabeça aos pés, como diz a Grande Zizi Possi em uma de suas canções...
Desintegro-me e tudo são pó e poeira de mim e que o vento leva o vazio, o vulto vago, coração vadio, ventania, alforria.
Vão meus dias vazios, vãos sem poesia,mas tenho a sua companhia .

Aquele abraço
Dean

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